Escolha: decisão e compulsão

Solange Maria Rosset

junho de 2025

Escolha consiste num processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas opiniões e a seleção de uma delas para ação. Alguns exemplos simples incluem decidir-se levantar pela manhã ou voltar à dormir, ou escolher um determinado trajeto para uma viagem.

Escolha é definida comumente como uma opção ou preferencia.
Quando fazemos nossas escolhas nos tornamos autorresponsáveis pelo que acontece em nossas vidas, somos o protagonista e deixamos de ser “refém” das circunstâncias. É ter consciência de que haverá situações positivas e também negativas no decorrer da nossa jornada.

Uma das questões importantes é compreender o que significa e omo lidar com os aspectos de escolha e de compulsão nos atos humanos.

Uma escolha funcional e integrada é aquela em que o indivíduo:

• tem consciência dos seus desejos,
• levanta pelo menos três hipóteses de caminhos,
• avalia as possíveis consequências deles,
• escolhe, age, e se responsabiliza pelo que é desencadeado pela sua ação
• e reinicia o processo avaliando os mesmos passos de como reagir às consequências. 

Na ação compulsiva o indivíduo:

• atua sem avaliar desejos, hipóteses e possíveis resultados, 
• ao se deparar com as consequências, ao invés de se responsabilizar por elas, se defende, acusa os outros, foge, evita, 
• recomeça o ciclo de agir compulsoriamente, sem avaliação e consciência dos fatos.

São aspectos simples mas definidores de como podemos fazer escolhas e nos responsabilizarmos por elas.