Terapia de Família ou Supervisão de Pais

Solange Maria Rosset

abril de 2018

 

Na Terapia Relacional Sistêmica temos uma modalidade de atendimento que abre possibilidades novas no trabalho terapêutico, é a Supervisão de Pais.

Quando uma família está com dificuldades ou problemas e procura um terapeuta relacional sistêmico, uma das primeiras avaliações realizadas é sobre qual é o subsistema familiar que está com maiores dificuldades em desempenhar suas funções. A partir desta avaliação, se define o prosseguimento da terapia.

Se a aprendizagem mais importante que a família necessita é ligada a todos os membros da família, como problemas na comunicação ou reorganização familiar, a indicação será certamente sessões com toda a família para desenvolver essas mudanças e aprendizagens.

No entanto, em muitas situações, o sistema parental é que está necessitando de reformulação no seu desempenho das funções. Nestes casos, a indicação a ser feita é de sessões com os pais – o que chamamos de Supervisão de Pais. Nestas sessões, foca-se o desempenho das funções parentais – conter, nutrir, orientar, dar liberdade e autonomia de acordo com a idade e a competência, e o uso da autoridade – que são tarefas indispensáveis do sistema parental.

À partir dos pais aprenderem a colocar em prática suas funções, pode-se voltar a ter sessões de família para que todos se reorganizem a partir das mudanças dos pais. E em alguns casos, quando surgem desacertos do casal, transforma-se a Supervisão de Pais em Terapia de Casal.